Nova medida no Instagram protege adolescentes e previne golpes em mensagens diretas.
O Instagram, sob a égide da empresa-mãe Meta, revelou recentemente sua intenção de testar recursos voltados para desfocar mensagens que contenham nudez, em uma tentativa de proteger os adolescentes e conter possíveis golpes. Essa iniciativa, anunciada nesta quinta-feira (11), reflete uma resposta da plataforma às preocupações crescentes em torno do impacto negativo na saúde mental dos jovens.
A Meta enfrenta críticas nos Estados Unidos e na Europa por supostamente tornar seus aplicativos, incluindo o Instagram, excessivamente viciantes, o que tem levado a problemas de saúde mental entre os adolescentes.
O novo recurso, destinado a mensagens diretas no Instagram, utilizará tecnologia de aprendizado de máquina para analisar se uma imagem enviada contém nudez. Para usuários com menos de 18 anos, esse recurso será ativado por padrão, com a empresa notificando os adultos para incentivá-los a ativá-lo.
“A proteção contra nudez também funcionará em bate-papos criptografados de ponta a ponta, nos quais a Meta não terá acesso a essas imagens, a menos que alguém decida denunciá-las para nós”, afirmou a empresa.
Embora as mensagens diretas no Instagram atualmente não sejam criptografadas, a Meta planeja implementar a criptografia no serviço. Além disso, a empresa está desenvolvendo tecnologia para identificar contas potencialmente envolvidas em golpes de extorsão, além de testar novas mensagens para usuários que podem ter interagido com tais contas.
No contexto legal, a Meta enfrenta ações judiciais de procuradores de 33 estados dos EUA, que alegam que a empresa enganou repetidamente o público sobre os riscos associados às suas plataformas. Na Europa, a Comissão Europeia está investigando a forma como a Meta protege as crianças de conteúdo ilegal e prejudicial.
Essas medidas representam um passo significativo por parte do Instagram e da Meta para abordar preocupações urgentes relacionadas à segurança e ao bem-estar dos usuários, particularmente dos adolescentes, em suas plataformas de mídia social.
Por: Mato Grosso do Sul-Notícias com informações da Reuters
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