Ao todo, 5.754 casos de dengue foram confirmados.
Mato Grosso do Sul enfrenta um desafio preocupante em relação à saúde pública, conforme revelado pelo último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta quarta-feira (17). Os números revelam um aumento significativo nos casos de dengue, com 14.270 casos prováveis registrados até o momento, dos quais 5.754 foram confirmados.
Além disso, o estado lamenta a perda de 14 vidas devido à doença, com outros 14 óbitos ainda em fase de investigação. Essas estatísticas lançam luz sobre a gravidade da situação e a necessidade urgente de ações coordenadas para conter a propagação do vírus.
Cidades mais afetadas e óbitos confirmados
O levantamento revela que a cidade de Coronel Sapucaia lidera o triste ranking de municípios com alta incidência da doença, seguida por Juti, Laguna Carapã, Antônio João e Ponta Porã. O mapa da dengue se estende por outras localidades, incluindo Camapuã, Iguatemi, Mundo Novo, Figueirão, Amambai, Itaquiraí, Vicentina e Naviraí.
Os óbitos confirmados ocorreram em diferentes regiões do estado, incluindo Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos e Ponta Porã. É alarmante observar que seis das vítimas possuíam comorbidades, ressaltando a importância da prevenção e do cuidado especial com grupos de risco.
Estratégias de vacinação e prevenção
Diante desse cenário preocupante, as autoridades de saúde têm intensificado os esforços de vacinação. Até o momento, 36.408 doses do imunizante foram aplicadas na população-alvo, em conformidade com o esquema vacinal que requer duas doses, com intervalo de três meses entre elas. No entanto, é vital aumentar a conscientização sobre a importância da vacinação, especialmente entre crianças e adolescentes, que constituem o grupo mais suscetível a complicações decorrentes da dengue.
A vacinação é recomendada para aqueles com idades entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias, uma faixa etária que apresenta maior incidência de hospitalizações devido à dengue. O estado já recebeu 73.344 doses do Ministério da Saúde, mas é fundamental garantir que esses recursos sejam distribuídos e administrados de forma eficaz para conter a propagação do vírus.
Desafios relacionados à chikungunya
Além da dengue, Mato Grosso do Sul também enfrenta desafios em relação à Chikungunya. O estado registrou 4.093 casos prováveis da doença, com 335 confirmações. Felizmente, não foram registrados óbitos relacionados à Chikungunya até o momento. No entanto, Antônio João, Jaraguari e Amambai emergem como áreas de alta incidência da doença, exigindo vigilância contínua e medidas preventivas.
Apelo à população
Diante dessa realidade preocupante, é crucial que a população evite a automedicação e busque atendimento médico ao menor sinal de sintomas relacionados à dengue ou à Chikungunya. A colaboração de cada cidadão é fundamental para conter a propagação dessas doenças e proteger a saúde de toda a comunidade.
Em momentos desafiadores como este, é essencial que todos se unam em prol da saúde pública, adotando medidas preventivas, seguindo as orientações das autoridades de saúde e apoiando iniciativas de combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Por: Redação Mato Grosso do Sul-Notícias * com informações da SES