Alta nos últimos dias é impulsionada pelo aumento da demanda na China e de bancos centrais
O ouro fechou em baixa na sessão desta terça-feira (21) em ajuste após renovar máximas históricas na segunda-feira (20), com apoio de demanda chinesa e de bancos centrais. A cotação do metal já havia batido recorde na sexta (17).
A prata também se desvalorizou, mas segue acima de US$ 30 (cerca de R$ 153) a onça-troy (31g), marca que ultrapassou pela primeira vez em 11 anos na semana passada.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em queda de 0,51%, a US$ 2.425,90 (R$ 12.390) a onça-troy.
Enquanto isso, a prata para julho caiu 1,07%, a US$ 32,078 (R$ 163).
O TD Securities destaca que as expectativas de demanda por commodities estão em alta no geral, em meio à percepção de que a China colocou sua artilharia pesada no jogo com os novos estímulos econômicos recentemente anunciados.
“Vale a pena refletir se a mais recente proposta de política da China pode, de fato, ser a ‘bazuca’ que os participantes do mercado esperavam para pôr fim à crise imobiliária e dar o tão desejado impulso à confiança e ao crescimento econômico” na China, comentou o banco em relatório a clientes.
“Os detalhes continuam escassos, mas a mais recente proposta de compra de casas não vendidas pode ser significativa.”
A AJ Bell destaca ainda a ação de preço da prata, que segue sendo negociada acima de US$ 30 a onça-troy pela primeira vez desde 2013.
“A prata pode chamar a atenção ainda mais do que o ouro, já que é negociada bem abaixo do pico de US$ 48 por onça atingido em 2011. Isso contrasta com o ouro, que atinge novos máximos históricos em torno de US$ 2.450 a onça-troy.”
Fonte: Estadão Conteúdo