Projetos sobre uso de GLP como fonte energética são apresentados em debate público

A proibição vigente no país referente ao uso de gás liquefeito de petróleo (GLP) na indústria foi tema de uma mesa-redonda realizada na Cidade Universitária nesta quinta-feira, 6. Para fomentar as discussões, dois projetos realizados pela UFMS em parceria com a Copa Energia que abordam o uso do gás como recurso energético foram apresentados no evento transmitido pela Câmara dos Deputados.

O reitor Marcelo Turine agradeceu ao deputado federal Beto Pereira por trazer o debate da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados à Universidade. “Temos orgulho de sediar uma discussão de extrema importância, sobre essa linha de transformação da matriz energética do país, que passa pela ciência e educação. A Universidade tem histórico de parcerias com várias empresas, em especial com a Copa Energia. Esse modelo que aproxima universidades e empresas junto com o governo fortalece a cadeia de produção e, o mais importante, traz o impacto para a sociedade. Nossas legislações devem ser flexíveis para acompanhar a inovação. Que a gente consiga ter uma legislação que atenda cada vez mais às demandas da nossa população”, disse. 

Durante a debate público, o diretor da Agência de Inovação e Internacionalização da UFMS, Saulo Gomes Moreira, apresentou o histórico de projetos desenvolvidos em conjunto com a Copa Energia, com autorização da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ele destacou as metodologias e resultados de dois projetos: Geração Distribuída de Energia, que avalia a eficiência energética e a economicidade do uso de grupo motor gerador alimentado à GLP para a geração de energia elétrica, tanto de forma isolada (off-grid), quanto conectada à rede de distribuição (on-grid) da concessionária local; e o projeto de Geração de Energia na Psicultura, que analisa o uso do GLP para gerar energia para os aeradores e sopradores colocados nos tanques. “Entre os potenciais do uso do GLP estão uma maior competitividade para o pequeno produtor; geração de renda para a agricultura familiar; identificamos uma baixa emissão de poluentes, em comparação com diesel, por exemplo; grande potencial para novos mercados, gerando emprego e renda; segurança energética; um custo menor em relação à tarifa em horários de ponta; facilidade de armazenamento e transporte”, finalizou.

“Gostaríamos de destacar os importantes estudos feitos pela UFMS em parceria com a Copa Energia respaldando toda essa discussão tecnicamente. Viemos a Campo Grande hoje com a certeza de que nós estamos e podemos avançar em uma pauta positiva para o país. Queremos tirar a proibição, que entendemos que hoje não se faz mais necessária, para a utilização do GLP na geração de energia em áreas remotas e também na possibilidade de utilização em motores de backup. Se tivermos essa alteração e essa possibilidade de utilização já será um grande avanço”, declarou o deputado Beto Pereira.

O vice-presidente de Operações e Estratégia da Copa Energia, Pedro João Zahran Turqueto, destacou que a parceria com a Universidade possibilitou informações que poderão ser utilizadas por formuladores de políticas públicas. “Agradeço por terem abraçado essa pauta, entendido os anseios do setor e podermos fomentar a utilização do GLP em lugares remotos. Hoje temos bastante informação, conseguimos mostrar as eficiências que o GLP pode ter pro Brasil e para os negócios”, afirmou.

A coordenadora de Energias Renováveis da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul, Mamiule de Siqueira, reafirmou a contribuição desse diálogo para a promoção de políticas sustentáveis. “Para o Estado é muito importante estar em um evento como este, onde visamos aumentar a gama de fonte energética, com a pegada de baixo carbono. Isso vai em linha com nosso objetivo de ter carbono neutralizado em 2030. E com a Universidade envolvida, provamos que a ciência realmente está aqui para nos ajudar na transição energética e em um futuro melhor, com qualidade de vida”, apontou.

Além da equipe de gestão e de pesquisadores da Universidade, participaram do debate presencialmente o coordenador-geral de Acompanhamento de Mercado do Ministério de Minas e Energia, Deivson Matos Timbó; o superintendente-adjunto da Superintendência de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética, Marcelo Cavalcanti; o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, Sérgio Bandeira de Mello. Estiveram presentes de forma remota o superintendente e o superintendente-adjunto de Distribuição e Logística da ANP, Diogo Valério e Bruno Moura, respectivamente. 

A proibição vigente no país referente ao uso de gás liquefeito de petróleo (GLP) na indústria foi tema de uma mesa-redonda realizada na Cidade Universitária nesta quinta-feira, 6. Para fomentar as discussões, dois projetos realizados pela UFMS em parceria com a Copa Energia que abordam o uso do gás como recurso energético foram apresentados no evento transmitido pela Câmara dos Deputados.

O reitor Marcelo Turine agradeceu ao deputado federal Beto Pereira por trazer o debate da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados à Universidade. “Temos orgulho de sediar uma discussão de extrema importância, sobre essa linha de transformação da matriz energética do país, que passa pela ciência e educação. A Universidade tem histórico de parcerias com várias empresas, em especial com a Copa Energia. Esse modelo que aproxima universidades e empresas junto com o governo fortalece a cadeia de produção e, o mais importante, traz o impacto para a sociedade. Nossas legislações devem ser flexíveis para acompanhar a inovação. Que a gente consiga ter uma legislação que atenda cada vez mais às demandas da nossa população”, disse. 

Durante a debate público, o diretor da Agência de Inovação e Internacionalização da UFMS, Saulo Gomes Moreira, apresentou o histórico de projetos desenvolvidos em conjunto com a Copa Energia, com autorização da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ele destacou as metodologias e resultados de dois projetos: Geração Distribuída de Energia, que avalia a eficiência energética e a economicidade do uso de grupo motor gerador alimentado à GLP para a geração de energia elétrica, tanto de forma isolada (off-grid), quanto conectada à rede de distribuição (on-grid) da concessionária local; e o projeto de Geração de Energia na Psicultura, que analisa o uso do GLP para gerar energia para os aeradores e sopradores colocados nos tanques. “Entre os potenciais do uso do GLP estão uma maior competitividade para o pequeno produtor; geração de renda para a agricultura familiar; identificamos uma baixa emissão de poluentes, em comparação com diesel, por exemplo; grande potencial para novos mercados, gerando emprego e renda; segurança energética; um custo menor em relação à tarifa em horários de ponta; facilidade de armazenamento e transporte”, finalizou.

“Gostaríamos de destacar os importantes estudos feitos pela UFMS em parceria com a Copa Energia respaldando toda essa discussão tecnicamente. Viemos a Campo Grande hoje com a certeza de que nós estamos e podemos avançar em uma pauta positiva para o país. Queremos tirar a proibição, que entendemos que hoje não se faz mais necessária, para a utilização do GLP na geração de energia em áreas remotas e também na possibilidade de utilização em motores de backup. Se tivermos essa alteração e essa possibilidade de utilização já será um grande avanço”, declarou o deputado Beto Pereira.

O vice-presidente de Operações e Estratégia da Copa Energia, Pedro João Zahran Turqueto, destacou que a parceria com a Universidade possibilitou informações que poderão ser utilizadas por formuladores de políticas públicas. “Agradeço por terem abraçado essa pauta, entendido os anseios do setor e podermos fomentar a utilização do GLP em lugares remotos. Hoje temos bastante informação, conseguimos mostrar as eficiências que o GLP pode ter pro Brasil e para os negócios”, afirmou.

A coordenadora de Energias Renováveis da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul, Mamiule de Siqueira, reafirmou a contribuição desse diálogo para a promoção de políticas sustentáveis. “Para o Estado é muito importante estar em um evento como este, onde visamos aumentar a gama de fonte energética, com a pegada de baixo carbono. Isso vai em linha com nosso objetivo de ter carbono neutralizado em 2030. E com a Universidade envolvida, provamos que a ciência realmente está aqui para nos ajudar na transição energética e em um futuro melhor, com qualidade de vida”, apontou.

Além da equipe de gestão e de pesquisadores da Universidade, participaram do debate presencialmente o coordenador-geral de Acompanhamento de Mercado do Ministério de Minas e Energia, Deivson Matos Timbó; o superintendente-adjunto da Superintendência de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética, Marcelo Cavalcanti; o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, Sérgio Bandeira de Mello. Estiveram presentes de forma remota o superintendente e o superintendente-adjunto de Distribuição e Logística da ANP, Diogo Valério e Bruno Moura, respectivamente. 

Fonte: UFMS – Por: Ariane Comineti – Fotos: Álvaro Herculano

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