Sesc Balneário, em Bonito, vira Reserva Particular do Patrimônio Natural

O Serviço Social do Comércio de Mato Grosso do Sul (Sesc MS) criou na cidade de Bonito/MS uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), em uma área de 19,48 hectares, localizada na região de seu balneário. A criação foi formalizada no dia 25 de julho, por meio da Portaria 2221 que reconhece o compromisso do Sesc MS com a proteção da área.

A criação da reserva teve o apoio do Projeto Piúva Rosa, que é executado pela Funatura, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) no âmbito do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre), que é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e tem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO como agência executora.

“A criação desta RPPN é um compromisso do Sesc com a conservação e o desenvolvimento sustentável, deixando o nosso legado no estado com uma área totalmente preservada e que servirá também para possíveis estudos. Além disso, este título enaltece Bonito pois é mais um motivo para quem busca um turismo com experiências autênticas e respeitosas com o meio ambiente”, afirma Regina Ferro, diretora regional do Sesc MS.

A RPPN será um santuário para a proteção da fauna e da flora regionais, manutenção da biodiversidade, laboratório natural de estudo e observação, como também, servirá para a mitigação das mudanças climáticas. Com essa iniciativa o Sesc MS cumpre com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo ações concretas para a conservação da vida terrestre (ODS 15) e a luta contra as mudanças climáticas (ODS 13).

Para Laercio Machado de Souza, da Rede RPPNs do Brasil, “em um período em que ouvimos muito sobre mudanças climáticas e vimos as alterações que têm acontecido em todo o planeta, preservar um patrimônio natural é urgente e uma medida inspiradora para todas as instituições públicas e privadas. Todas as organizações deveriam repensar seu modos operandi, de maneira a olhar para o futuro do nosso planeta”.

A RPPN é uma categoria de unidade de conservação privada. É uma área de terras particulares onde o proprietário se compromete voluntariamente a realizar a conservação da natureza. Uma vez criada, a RPPN tem sua proteção garantida por lei, mesmo se a propriedade for vendida para outra pessoa.

Sobre a Funatura
A Fundação Pró-Natureza (Funatura), criada em 1986 em Brasília, é uma organização relevante no contexto socioambiental brasileiro. Pioneira na criação de reservas ambientais em áreas privadas no Brasil e responsável pela elaboração do anteprojeto de Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, a Funatura executou mais de cem projetos em seus mais de 35 anos de existência, principalmente no bioma Cerrado.

Destacam-se iniciativas como a implantação do Parque Nacional Grande Sertão Veredas e o Projeto de Santuários de Vida Silvestre, que promovem a proteção ambiental, pesquisas científicas, educação ambiental e ecoturismo. Além disso, a Funatura realizou estudos e projetos em todos os biomas brasileiros, apoiando a preservação de espécies ameaçadas e promovendo o desenvolvimento sustentável junto a comunidades tradicionais.

A fundação também desempenha um papel ativo na representação da sociedade civil em fóruns e colegiados, buscando melhorias nas condições ambientais e na qualidade de vida da população brasileira. Sua missão é defender o meio ambiente no Brasil, com ênfase na diversidade biológica e na melhoria da qualidade de vida, contribuindo para o uso sustentável dos recursos naturais. Para mais informações acesse: http://www.funatura.org.br

Fonte: Fecomércio/MS – Foto: Divulgação Fecomércio/MS

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