Congresso internacional promove discussões sobre autoritarismos, democracias e resistências

Estão abertas as inscrições para o 2º Congresso Internacional de Estudos das Diferenças e Alteridades, com o tema Experiências autoritárias e desafios democráticos: obediências e resistências. O evento será realizado de 4 a 7 de novembro, na Cidade Universitária, e promoverá a problematização e compreensão das dinâmicas autoritárias e democráticas na contemporaneidade.

O professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais do Câmpus de Aquidauana (CPaq) e membro da comissão organizadora do evento, Aguinaldo Rodrigues Gomes, explica que o congresso surge a partir da inquietação diante das mudanças geopolíticas globais que ameaçam instaurar regimes autoritários e que provocam violações de direitos. “O evento visa problematizar esses fenômenos e analisar os processos de resistência de indivíduos e movimentos sociais em contextos autoritários e nas democracias, assim como o papel da academia nesse processo. Os debates se concentrarão nas dinâmicas de resistência, conflito, negociação e exclusão que levam à precarização da vida e, em casos extremos, à morte de sujeitos e populações”, esclarece.

A abertura do evento está prevista para a noite do dia 4 de novembro, às 19h30, com a conferência O surgimento e o desenvolvimento do campo de estudos sobre justiça transicional pós-ditaduras, conduzida pelo professor Thomas Otto Fischer, da Alemanha. No dia 5, a programação da manhã conta com a mesa-redonda Ascensão da extrema direita e golpes contemporâneos na América Latina, com os palestrantes Andrés Tzeiman, Danilo Martuscelli e Pablo Ortellado. No período da tarde, entre às 14h e 18h, será realizada a abertura das apresentações dos simpósios temáticos e, a partir das 19h, inicia a mesa-redonda Resistências culturais à ascensão das extremas direitas, com os convidados Djalma Thürler, Jaime Ginzburg, Rosangela Patriota e Thaís Vieira.

O terceiro dia do congresso, 6, começará às 9h com a mesa-redonda que aborda o Autoritarismo Cultural – ascenção do negacionismo na ciência, coordenada por Leandro Colling, Rogério Siqueira e Walter Lippold. A tarde é dedicada à apresentação dos trabalhos nos simpósios temáticos, e a programação do dia finaliza às 19h30 com a mesa Crises da democracia, ditaduras e colonialismo: questões contemporâneas, com os palestrantes Andrés Tzeiman, Berenice Bento e Bento Altman.

A programação do último dia do Estudos das Diferenças e Alteridades, 7, iniciará às 9h com a mesa-redonda Educação contra a barbárie: lutas frente aos movimentos extremistas e mercantilistas, com Alfredo José Neto, Ana Paula Gomide e Merilin Baldan. Durante o período da tarde, entre às 14h e 18h, serão realizadas as últimas apresentações dos simpósios temáticos e, às 20h, tem início a conferência de encerramento, conduzida pelo professor uruguaio Camilo López Burian, que abordará O revisionismo da extrema-direita sobre a história da América Latina na contemporaneidade.

O destaque do Congresso fica com os 14 simpósios temáticos presentes no evento, em que oito serão realizados presencialmente, um em formato híbrido e cinco de forma remota. As programações presenciais abordarão os seguintes temas: Teia de resistências: movimentos indígenas, discursos, imagens e representações; Patrimônio cultural, saberes locais e territórios em comunidades tradicionais; Mídias, linguagens e relações de poder: os estudos culturais nos desafios contemporâneos; Linguagem e sociedade; Por outras experiências negras: identidades, diferenças e resistências; Cultura e política: diálogos entre estética e poder; Educação, linguagem e marcadores da diferença da contemporaneidade; e Diferenças, alteridades e linguagens: elaboração de subjetividades, tensões e negociações na contemporaneidade.

O único simpósio temático híbrido do Congresso trabalhará A educação em interface com a colonialidade do ser, saber, poder, viver e de gênero: culturas e identidades, e os remotos abordarão as temáticas: História, memória, patrimônio, tradição e ambiente no Cerrado; Diferença, equidade e desigualdade na Educação Infantil; Quanto passado e presente se entrecruzam: pesquisa, ensino e extensão no combate aos ecos e nas tentativas do autoritarismo; As resistências de gênero: lutas políticas e estéticas subversivas; e Memórias, identidades e resistências.

“Desejamos muito que os e as estudantes de graduação e de pós-graduação participem do evento, que tem um caráter formativo. Vale lembrar que estudantes de graduação das universidades públicas da região Centro-Oeste que forem participar e apresentar trabalhos, na modalidade de Painel de Iniciação Científica, poderão ter as suas inscrições feitas de forma gratuita”, enfatiza Aguinaldo.

Mais informações sobre a programação do Congresso e os Simpósios Temáticos podem ser obtidas pelo perfil do Instagram e na página do evento.

Texto: Giulia Fonseca, bolsista da Agência de Comunicação Social e CientíficaEstão abertas as inscrições para o 2º Congresso Internacional de Estudos das Diferenças e Alteridades, com o tema Experiências autoritárias e desafios democráticos: obediências e resistências. O evento será realizado de 4 a 7 de novembro, na Cidade Universitária, e promoverá a problematização e compreensão das dinâmicas autoritárias e democráticas na contemporaneidade.

O professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais do Câmpus de Aquidauana (CPaq) e membro da comissão organizadora do evento, Aguinaldo Rodrigues Gomes, explica que o congresso surge a partir da inquietação diante das mudanças geopolíticas globais que ameaçam instaurar regimes autoritários e que provocam violações de direitos. “O evento visa problematizar esses fenômenos e analisar os processos de resistência de indivíduos e movimentos sociais em contextos autoritários e nas democracias, assim como o papel da academia nesse processo. Os debates se concentrarão nas dinâmicas de resistência, conflito, negociação e exclusão que levam à precarização da vida e, em casos extremos, à morte de sujeitos e populações”, esclarece.

A abertura do evento está prevista para a noite do dia 4 de novembro, às 19h30, com a conferência O surgimento e o desenvolvimento do campo de estudos sobre justiça transicional pós-ditaduras, conduzida pelo professor Thomas Otto Fischer, da Alemanha. No dia 5, a programação da manhã conta com a mesa-redonda Ascensão da extrema direita e golpes contemporâneos na América Latina, com os palestrantes Andrés Tzeiman, Danilo Martuscelli e Pablo Ortellado. No período da tarde, entre às 14h e 18h, será realizada a abertura das apresentações dos simpósios temáticos e, a partir das 19h, inicia a mesa-redonda Resistências culturais à ascensão das extremas direitas, com os convidados Djalma Thürler, Jaime Ginzburg, Rosangela Patriota e Thaís Vieira.

O terceiro dia do congresso, 6, começará às 9h com a mesa-redonda que aborda o Autoritarismo Cultural – ascenção do negacionismo na ciência, coordenada por Leandro Colling, Rogério Siqueira e Walter Lippold. A tarde é dedicada à apresentação dos trabalhos nos simpósios temáticos, e a programação do dia finaliza às 19h30 com a mesa Crises da democracia, ditaduras e colonialismo: questões contemporâneas, com os palestrantes Andrés Tzeiman, Berenice Bento e Bento Altman.

A programação do último dia do Estudos das Diferenças e Alteridades, 7, iniciará às 9h com a mesa-redonda Educação contra a barbárie: lutas frente aos movimentos extremistas e mercantilistas, com Alfredo José Neto, Ana Paula Gomide e Merilin Baldan. Durante o período da tarde, entre às 14h e 18h, serão realizadas as últimas apresentações dos simpósios temáticos e, às 20h, tem início a conferência de encerramento, conduzida pelo professor uruguaio Camilo López Burian, que abordará O revisionismo da extrema-direita sobre a história da América Latina na contemporaneidade.

O destaque do Congresso fica com os 14 simpósios temáticos presentes no evento, em que oito serão realizados presencialmente, um em formato híbrido e cinco de forma remota. As programações presenciais abordarão os seguintes temas: Teia de resistências: movimentos indígenas, discursos, imagens e representações; Patrimônio cultural, saberes locais e territórios em comunidades tradicionais; Mídias, linguagens e relações de poder: os estudos culturais nos desafios contemporâneos; Linguagem e sociedade; Por outras experiências negras: identidades, diferenças e resistências; Cultura e política: diálogos entre estética e poder; Educação, linguagem e marcadores da diferença da contemporaneidade; e Diferenças, alteridades e linguagens: elaboração de subjetividades, tensões e negociações na contemporaneidade.

O único simpósio temático híbrido do Congresso trabalhará A educação em interface com a colonialidade do ser, saber, poder, viver e de gênero: culturas e identidades, e os remotos abordarão as temáticas: História, memória, patrimônio, tradição e ambiente no Cerrado; Diferença, equidade e desigualdade na Educação Infantil; Quanto passado e presente se entrecruzam: pesquisa, ensino e extensão no combate aos ecos e nas tentativas do autoritarismo; As resistências de gênero: lutas políticas e estéticas subversivas; e Memórias, identidades e resistências.

“Desejamos muito que os e as estudantes de graduação e de pós-graduação participem do evento, que tem um caráter formativo. Vale lembrar que estudantes de graduação das universidades públicas da região Centro-Oeste que forem participar e apresentar trabalhos, na modalidade de Painel de Iniciação Científica, poderão ter as suas inscrições feitas de forma gratuita”, enfatiza Aguinaldo.

Mais informações sobre a programação do Congresso e os Simpósios Temáticos podem ser obtidas pelo perfil do Instagram e na página do evento.

Fonte: UFMS – Por: Giulia Fonseca, bolsista da Agência de Comunicação Social e Científica

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