Representantes de indústrias e de instituições de ensino se reuniram, nesta quinta-feira (27/02), no Observatório da Indústria da Fiems, para discutir possíveis soluções educacionais desenvolvidas pelo Senai que poderão ser implantadas em empresas do estado. Eles fazem parte do GT de metalmecânica, um dos grupos de trabalho formados dentro do Cempe (Comitê Empresa-Escola), que tem o objetivo de debater desafios que o segmento industrial tem junto à área de educação.
Segundo o diretor-tesoureiro da Fiems e presidente do Simemae-MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Mato Grosso do Sul), Nilvo Della Senta, uma das propostas levantadas foi sobre as microcertificações, que ajudariam as empresas a qualificar os trabalhadores de maneira mais ágil. “Hoje, quase todas as empresas estão necessitando de novos funcionários. Essa microcertificação vai facilitar muito pra gente, porque são cursos que podem ocorrer online, cursos mais curtos e direcionados especificamente para as áreas desejadas”, concluiu.
Para o superintendente do Sesi, Régis Borges, o encontro foi importante para apresentar os dados específicos do setor de metalmecânica no estado e identificar as demandas do segmento. De acordo com dados do Observatório da Indústria, obtidos a partir da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), existem mais de 1.300 indústrias de metalmecânica em Mato Grosso do Sul e 12.665 trabalhadores atuam neste setor no estado, o que representa 8% do total de trabalhadores formais diretamente empregados na indústria estadual.
O economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende, apresentou dados do panorama geral do segmento no estado. “Nossa tarefa é trazer um conjunto de dados socioeconômicos com fácil acesso, que já proporciona um olhar bastante aprofundado do que é a atividade aqui no estado e isso vai apoiar uma tomada de decisão efetivamente baseada em dados”, finalizou.
Fonte: Fiems – Fotos: Divulgação Fiems
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