A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,10% no mês.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 2,19%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 2,31%, de acordo com números observados.
Estagnação
Depois de surpreender no primeiro semestre de 2023 e mostrar resiliência no terceiro trimestre, analistas avaliam que a economia brasileira teria terminado o ano rondando a estagnação em meio aos efeitos dos juros elevados, ainda que o mercado de trabalho se mantenha apertado e a inflação tenha arrefecido.
O Banco Central passou a reduzir a Selic em agosto, depois de a taxa básica de juros ter chegado a 13,75%, levando-a ao atual patamar de 11,75%. A autoridade monetária volta a se reunir no final deste mês, com expectativa de novo corte de 0,5 ponto percentual.
O IBC-Br apresentou estagnação em novembro apesar de dados do IBGE terem mostrado que tanto a indústria quanto o varejo e os serviços tiveram resultados positivos.
De acordo com as últimas informações noticiadas pela CNN Brasil, a produção industrial apresentou avanço de 0,5% em relação ao mês anterior, enquanto as vendas varejistas avançaram 0,1% e o volume de serviços teve em novembro alta de 0,4%.
A última pesquisa Focus realizada pelo BC com especialistas mostra que o mercado vê expansão do PIB este ano de 1,59%, com a Selic a 9,0%.
O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a produção.