Taxa de desemprego vai a 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, diz IBGE

© Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Dado mostra aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)

taxa de desemprego avançou a 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). O dado foi divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da segunda variação positiva em sequência, após o menor nível de desocupação da série histórica registrado no trimestre móvel de setembro a novembro (6,1%).

Conforme noticiado pela CNN Brasil, a variação ficou abaixo da expectativa do mercado. De acordo com a mediana das previsões feita pela Reuters, os agentes financeiros esperavam que a taxa ficaria em 6,6% no trimestre encerrado em janeiro.

“A taxa de desocupação para este trimestre, de 6,5%, foi menor do que em 2024 no mesmo trimestre (7,6%), ou seja, houve grande evolução. No entanto, a variação de 0,3 pontos percentuais em relação ao trimestre terminado em outubro do ano passado foi a maior desde 2017 (0,8 p.p.), igualando 2019”, destacou William Kratochwill, analista da pesquisa.

Informalidade cai

A taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada) foi de 38,3%, o equivalente a 39,5 milhões de trabalhadores informais.

O índice do trimestre encerrado em janeiro foi inferior ao registrado no trimestre móvel anterior (38,9%) e no mesmo período de 2024 (39,0%).

Segundo o IBGE, a queda na informalidade é consequência da redução do contingente de trabalhadores sem carteira assinada (13,9 milhões), acompanhada da estabilidade do número de trabalhadores por conta própria (25,8 milhões) nas comparações trimestral e anual.

Ainda assim, o contingente de ocupados no setor privado com carteira (39,3 milhões) ficou estável na comparação trimestral e cresceu 3,6% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Rendimento estável

O rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.343 no trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025, o equivalente a uma alta de 1,4% em relação ao trimestre encerrado em outubro e de 3,7% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior.

A massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) atingiu R$ 339,5 bilhões, ficando estável no trimestre e crescendo 6,2% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano.

Compartilhe

Notícias Relacionadas

Últimas Notícias