Mudanças climáticas em pauta: UEMS reúne especialistas no VI Workshop da RPPN Ernesto Vargas Baptista

O encontro visou discutir a importância das RPPN’s como espaços estratégicos para a educação ambiental e proteção dos recursos hídricos

Na terça-feira (17/06), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), por meio da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Ernesto Vargas Baptista, realizou o VI Workshop RPPN Ernesto Vargas Baptista, evento híbrido e gratuito que abordou as urgentes questões relacionadas às mudanças climáticas e à conservação da biodiversidade. O encontro aconteceu no Auditório do Bloco A da Unidade Universitária de Dourados.

Com o tema “Mudanças Climáticas e Conservação da Biodiversidade: Parcerias e Gestão de RPPNs”, o workshop teve como objetivo central discutir a importância da RPPN Ernesto Vargas Baptista como espaço estratégico para a educação ambiental, proteção dos recursos hídricos e fomento a parcerias em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Durante a abertura, a vice-reitora da UEMS, Profa. Dra. Luciana Ferreira, destacou a relevância do evento e da continuidade das discussões. “É uma satisfação poder receber aqui na UEMS estes debates. Tivemos quatro edições em Mundo Novo e, desde o ano passado, temos realizado este evento em Dourados, trazendo discussões atuais visando olhar para a importância das Unidades de Conservação como instrumento de gestão ambiental e de preservação destas áreas”, afirmou.

A proprietária da RPPN Ernesto Vargas Baptista, Ana Luzia Abrão, também esteve presente e reforçou o papel das áreas protegidas frente às mudanças do clima. “O VI Workshop sinaliza que é necessário refletir sobre as alterações climáticas, em função do papel desses espaços legalmente protegidos face às realidades que experimentamos hoje em Mato Grosso do Sul: estiagens severas, incêndios florestais, chuvas torrenciais em curto espaço de tempo, entre outros eventos que impactam a biodiversidade e as atividades econômicas”, destacou.

As atividades contaram ainda com a fala de abertura de Fernando Henrique Garayo, gerente de Meio Ambiente e Qualidade de Vida da Águas Guariroba e MS Pantanal, e do engenheiro-agrônomo Alexandre Ferro, gestor de RPPNs da Gerência de Unidades de Conservação (GUC) do Imasul.

Painel 1
O primeiro painel foi mediado pela Profa. Dra. Elka Miranda, docente do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UEMS/Dourados. A mesa teve como participantes:

  • Ana Luzia Abrão, engenheira ambiental e proprietária da RPPN, com a palestra “A RPPN Ernesto Vargas Baptista: Meio Ambiente, Parcerias e Entregas”;
  • Vinicius Banda Sperling, meteorologista do CEMTEC/MS (ligado à SEMADESC), com a apresentação “Mudanças do Clima: Cenários de Mato Grosso do Sul”;
  • Profa. Dra. Elaine Kashiwaqui, docente da Unidade Universitária da UEMS de Mundo Novo, com a exposição “A Importância das Unidades de Conservação para as Pesquisas Científicas”.  
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Painel 2
O segundo painel foi mediado pelo Prof. Dr. Vinícius de Oliveira Ribeiro, pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PROPPI). A mesa contou com:

  • Ana Paula da Silva, bióloga e coordenadora de projetos do Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, que abordou o tema “Parcerias: Restauração Florestal e Proteção das Nascentes do Córrego Morumbizinho”;
  • Prof. Dr. Afrânio José Soares, coordenador do CEMAP/UEMS, que proferiu a palestra “Áreas Protegidas da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica: Agenda 2030, Biodiversidade, Solo e Água Face às Mudanças Climáticas”.

O workshop contou com o apoio de diversas instituições e entidades, incluindo: Rotary Club de Campo Grande, Ambiente Engenharia, Escola de Campo Silo Vargas Batista, Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, Associação dos Engenheiros Eletricistas – Seção Mato Grosso do Sul, Fundtur-MS, Instituto Histórico e Geográfico de MS, Imasul – Semadesc, Prefeitura de Eldorado, Conisul, CREA-MS, Águas Guariroba e MS Pantanal, Gebio e a Fundação de Rotarianos de MS.

Vale reforçar que a RPPN Ernesto Vargas Baptista tem como missão a conservação de sua área natural, da beleza cênica e dos recursos ambientais, promovendo a conectividade dos fragmentos de Cerrado, Mata Atlântica e das áreas úmidas do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná. Sua visão é se consolidar como referência em Educação Ambiental e geração de conhecimento voltado às Reservas Particulares do Patrimônio Natural.

Fonte: UEMS – Fotos: Divulgação UEMS

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