O outono em Mato Grosso do Sul está sendo marcado por temperaturas altas e umidade do ar em declínio, decorrentes de uma forte massa de ar seco e quente que domina a região. Esta condição climática, comum nesta época do ano, tem trazido dias de sol intenso e pouca nebulosidade, afetando a rotina dos moradores e alertando as autoridades de saúde e ambientais do estado.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo para a baixa umidade do ar, que pode variar entre 30% e 20%, elevando não apenas o risco de incêndios florestais, mas também potenciais problemas de saúde associados ao clima seco. As recomendações incluem a ingestão frequente de líquidos e umidificação de ambientes, especialmente para grupos mais vulneráveis como crianças e idosos.
Segundo previsões do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica está inibindo a formação de nuvens e chuvas significativas, contribuindo para um cenário de tempo seco em várias cidades do estado. Em Campo Grande, a capital, as temperaturas oscilam entre 23°C e 33°C, criando um ambiente quente e exigente para a população local.
Em outras regiões, como Dourados e Três Lagoas, as temperaturas têm alcançado marcas ainda mais altas, variando de 22°C a 34°C. Essas condições são ainda mais intensas nas áreas de fronteira, como Ponta Porã e Porto Murtinho, onde os termômetros chegam a 35°C durante o dia.
O calor também se estende ao Pantanal, uma das áreas mais sensíveis e importantes ecologicamente para o Brasil. Aquidauana e Corumbá, importantes municípios pantaneiros, enfrentam temperaturas que podem chegar a 36°C em alguns períodos do dia, afetando a fauna e a flora locais.
Essa situação de clima extremamente seco e quente demanda atenção especial para a prevenção de incêndios, uma vez que o Pantanal e outras áreas de vegetação nativa são particularmente vulneráveis às chamas durante períodos de seca prolongada. A previsão não indica melhora significativa nas condições de umidade nos próximos dias, e as autoridades continuam a monitorar a situação de perto.
Por: Redação Mato Grosso do Sul-Notícias *com informações do CEMTEC/INMET