Mato Grosso do Sul enfrenta aumento alarmante de casos de Dengue e Chikungunya

Larva de Aedes aegypti - Foto: Rodrigo Méxas e Raquel Portugal / Acervo Fiocruz Imagens
Larva de Aedes aegypti - Foto: Rodrigo Méxas e Raquel Portugal / Acervo Fiocruz Imagens

Mato Grosso do Sul está enfrentando um desafio significativo no campo da saúde pública, conforme revelado pelo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta quinta-feira (11). Os números mais recentes apontam para uma escalada alarmante de casos de Dengue e Chikungunya, exigindo a atenção imediata das autoridades e da população.

No que diz respeito à Dengue, os dados mostram um total de 13.285 casos prováveis, dos quais 5.049 foram confirmados. Esses números são preocupantes, especialmente quando se considera que 12 óbitos já foram confirmados devido à doença, com outros 11 em fase de investigação. A disseminação da Dengue está atingindo vários municípios, com destaque para Coronel Sapucaia, Juti, Laguna Carapã, Antônio João, Mundo Novo, Paraíso das Águas, Selvíria, Naviraí, Itaquiraí e Jardim, que estão enfrentando uma alta incidência da doença.

A gravidade da situação é ainda mais evidente ao examinarmos os locais onde ocorreram os óbitos relacionados à Dengue, incluindo Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos e Ponta Porã. É preocupante notar que cinco das vítimas possuíam algum tipo de comorbidade, ressaltando a vulnerabilidade de certos grupos.

Em meio a essa crise de saúde, a vacinação emerge como uma ferramenta crucial na luta contra a Dengue. Até o momento, foram aplicadas 36.408 doses da vacina no estado, que recebeu um total de 73.344 doses do Ministério da Saúde. O esquema vacinal requer duas doses, com um intervalo de três meses entre elas, sendo recomendado para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, uma vez que essa faixa etária apresenta maior risco de hospitalização devido à Dengue.

Além da Dengue, a Chikungunya também representa uma ameaça, com 3.859 casos prováveis registrados, dos quais 283 foram confirmados. Embora não tenham sido relatados óbitos relacionados à Chikungunya até o momento, é crucial monitorar de perto a disseminação dessa doença. Os municípios mais afetados por ela incluem Juti, Antônio João, Paraíso das Águas e Jardim.

Diante desse cenário desafiador, é fundamental enfatizar a importância de evitar a automedicação. Em caso de sintomas suspeitos de Dengue ou Chikungunya, é essencial buscar assistência médica em uma unidade de saúde do município. O combate a essas doenças requer uma abordagem multifacetada, que inclui prevenção, cuidados médicos adequados e esforços coordenados de controle de vetores.

Por: Redação Mato Grosso do Sul-Notícias * com informações da SES/MS

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