Ministério da Saúde anuncia novo grupo prioritário na vacinação contra o HPV

Foto: Reprodução Internet
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Indivíduos com Papilomatose Respiratória Recorrente (PRR) têm acesso a vacinação como opção terapêutica.

O Ministério da Saúde anunciou uma importante atualização em sua política de vacinação contra o HPV. A partir da última segunda-feira (22), portadores de papilomatose respiratória recorrente (PRR) foram incluídos na lista de grupos prioritários para receberem o imunizante. Esta decisão vem em resposta a estudos recentes que destacam os benefícios potenciais da vacina no tratamento desta condição específica.

A PRR é uma doença rara, provocada pelo vírus do papiloma humano (HPV), caracterizada pela formação de verrugas benignas no sistema respiratório, frequentemente na laringe, podendo afetar severamente a qualidade de vida dos pacientes. Os tratamentos convencionais geralmente envolvem múltiplas cirurgias para remover as verrugas, um processo que pode ser tanto custoso quanto física e emocionalmente desgastante para os afetados.

O uso da vacina contra o HPV para ajudar no controle da PRR tem sido estudado desde que o imunizante foi desenvolvido, em 2006. Com a confirmação de seus benefícios, o Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) optou por facilitar o acesso ao tratamento por meio da vacinação prioritária.

Alteração na Administração da Vacina

Em consonância com as diretrizes mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a administração da vacina contra o HPV foi simplificada para uma dose única, ao invés das duas doses anteriormente recomendadas. A mudança visa não apenas melhorar a eficácia do tratamento como também facilitar a logística e a adesão ao esquema vacinal.

Procedimentos para Vacinação

Os pacientes com PRR que desejarem se vacinar deverão apresentar uma prescrição médica. Além disso, menores de 18 anos precisarão de um documento assinado pelos pais ou responsáveis autorizando a vacinação. Essas medidas garantem que o tratamento seja administrado de forma segura e de acordo com as necessidades médicas de cada paciente.

O Ministério da Saúde espera que a inclusão deste novo grupo prioritário não apenas ajude a mitigar os sintomas e a frequência das intervenções cirúrgicas nos portadores de PRR, mas também contribua para a prevenção da propagação do HPV no Brasil, reforçando as estratégias de saúde pública no combate a doenças relacionadas a este vírus.

Por: Redação Mato Grosso do Sul-Notícias *com informações do Ministério da Saúde

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