
Quando detecta sonolência, o item emite um alarme sonoro que aumenta o volume gradativamente
Um levantamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) revela que 42% dos acidentes nas rodovias federais estão relacionados à sonolência. É a terceira maior causa, atrás de mistura álcool e direção e excesso de velocidade.
Pensando nesta problemática, estudantes da cidade de Guarapari (ES), desenvolveram um óculos que detecta sonolência ao volante. A tecnologia é voltada para ser de baixo custo.
Esse inclusive, foi um dos obstáculos enfrentados pelos estudantes Caleb Gomes Menguete Fabris, Henrique Velten da Silva e Natalia Dantas Sá.
“O recurso financeiro também foi problema e queríamos o melhor custo-benefício possível. Queremos que a pessoa se sinta confortável e use como se fosse um óculos normal”, conta Natalia, do Instituto Federal do Espírito Santos, que participa do desenvolvimento e conversou com a reportagem.
De acordo com as últimas informações noticiadas pela CNN, ao todo, foram cerca de dois anos entre estudos, desenvolvimento e produção do protótipo. De acordo com Natalia, o preço de produção do óculos antissono foi de R$ 122.
Agora, com o conhecimento adquirido, ela revela que seria possível produzir o óculos em cerca de um dia. Os estudantes agora buscam um patrocinador para tentar escalar a tecnologia.
“Objetivo é conseguir patrocínio do produto que pode prevenir acidentes e salvar vidas”, explica Natalia.

Como funciona?
O óculos antissono pode ser usado por qualquer pessoa. Quando ele detecta sonolência, emite um alarme sonoro que aumenta o volume gradativamente, para não assustar o condutor.
Ele também contém uma bateria que pode ser removida para o carregamento ou ser trocada por uma secundária. Após conseguir patrocínio, os estudantes vão aprimorar o produto em design.
Por: Rodrigo Barros