
Conclusão está no relatório final da investigação.
A Polícia Federal (PF), após investigação, concluiu que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão contrataram o ex-policial militar Ronnie Lessa para assassinar a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. O relatório final foi divulgado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após retirar o sigilo do inquérito.
Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e Chiquinho Brazão, deputado federal, foram presos por determinação de Moraes. A PF relaciona o crime ao posicionamento político de Marielle contra interesses ligados ao grupo dos irmãos Brazão, envolvendo questões fundiárias controladas por milícias no Rio.
O plano contou com a participação de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, que foi preso na operação. As investigações mostram que as tratativas ocorreram de forma clandestina, iniciando em 2017, e envolveram também Edmilson Macalé, identificado como miliciano, que convidou Lessa para participar do crime, providenciando armas e veículos.