O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) tomou uma decisão crucial nesta terça-feira (9), ao rejeitar por 5 votos a 2 a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR). As acusações de abuso de poder econômico durante a eleição de 2022 foram negadas, em meio a um ambiente de intensa expectativa e debate.
Os votos contrários à cassação foram emitidos por Luciano Falavinha, Cláudia Cristina Cristofani, Guilherme Frederico Hernandes Denz, Anderson Ricardo Fogaça e Sigurd Roberto Bengtsson, presidente do TRE-PR. Já os votos favoráveis foram proferidos por Rodrigo Sade, que abriu a divergência, e Julio Jacob.
O desembargador Anderson Ricardo Fogaça, cujo voto foi determinante para a maioria, argumentou que os recursos financeiros da pré-campanha de Moro não foram suficientes para desequilibrar o pleito, pois os votos dos principais candidatos estiveram muito próximos em termos percentuais.
Por sua vez, o presidente do TRE-PR, Sigurd Roberto Bengtsson, afirmou que não houve indícios suficientes para caracterizar abuso de poder econômico, considerando excessiva a cassação do diploma e a perda de mandato e inelegibilidade de Sergio Moro.
Após essa decisão, as partes envolvidas têm o direito de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que analisará o caso e determinará os desdobramentos finais. Os advogados do PT e do PL já manifestaram a intenção de recorrer da decisão, destacando os votos divergentes no julgamento.
Luiz Eduardo Peccinin, representante da federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), ressaltou a importância dos votos contrários, apontando a vultuosidade da pré-campanha de Moro e anunciando que aguardará a publicação dos votos para preparar o recurso para o TSE. Por sua vez, o advogado do PL, Bruno Cristaldi, citou os votos divergentes como base para o recurso do partido, argumentando que o TSE dificilmente validará uma decisão que permita tais práticas políticas.
Diante desse desfecho, permanece a expectativa sobre os próximos passos e desdobramentos políticos e jurídicos desse caso que tem gerado grande repercussão.
Após essa decisão, as partes envolvidas têm o direito de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que analisará o caso e determinará os efeitos finais da decisão do TRE-PR.
Os advogados do PT e do PL já anunciaram que planejam recorrer da decisão, destacando a importância dos votos divergentes no julgamento. Luiz Eduardo Peccinin, representante da federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), ressaltou a vultuosidade da pré-campanha de Moro e afirmou que aguardará a publicação dos votos para preparar o recurso para o TSE.
O advogado do PL, Bruno Cristaldi, mencionou os votos divergentes, que considerou conterem excelente argumentação, ao declarar que o partido também entrará com recurso. Ele pontuou que o TSE dificilmente validará uma decisão que permite candidatos se lançarem a um cargo com maior teto e depois registrarem candidatura a outro de menor expressão.
Agora, resta aguardar os desdobramentos desse caso que tem gerado intensa repercussão política e jurídica.
Por: Redação Mato Grosso do Sul-Notícias